Joyland está entre os livros mais recentes de King. Lançado em 2013, ele conta a história de Devin Jones, um estudante de letras (mais um dos reflexos da vida do criador, na criatura) que consegue um emprego temporário – comum nos Estados Unidos – em um parque de diversões: Joyland.

Assim como em Revival, este mistério é narrado pelo protagonista que, tentando esquecer a namorada, acaba obcecado por Linda Gray: uma garota morta há anos, naquele parque, dentro do trem fantasma. Convenientemente, dizem que o espírito da garota assombra o local, e é claro que Dev se sente atraído pela ideia de vislumbrar a aparição, e descobrir o que aconteceu com ela.

Joyland é um livro que fala sobre amizade, romance e assassinato, ingredientes indispensáveis para a construção de uma bela história. Além disso, apesar de possuir um pouco do sobrenatural, aqui King está mais focado no real: a capacidade humana de matar por prazer, ou de querer ajudar o próximo.
Quem matou Linda? Por onde anda o Serial Killer que vitimou tantas belas e jovens moças? Para Dev, ele pode estar mais perto do que se imagina. E ele não vai descansar enquanto não descobrir quem é ele.

As 239 páginas do livro podem ser rapidamente devoradas por aqueles que não resistem à um bom mistério, e gostam de se apaixonar pelos personagens. No final, fica aquela sensação de que queremos, do fundo do coração, saber mais sobre a história de Dev e seus amigos. Afinal, é quase impossível não criar laços com eles.