Revival

06:25:00

Tensão.

Seja a elétrica ou a física. É assim que me atreveria, se necessário fosse, a definir em uma só palavra o romance Revival (Stephen King, 2015). Um daqueles que, em certos trechos, nos sentimos angustiados e receosos em virar a página e ver o que acontece depois.

King é aquele escritor que me deixa com os cabelos em pé. Não por causa do terror, primeira palavra lembrada quando se pronuncia seu nome, mas pela tensão. Revival é um dos livros mais recentes do autor, e antes de alcançar 30 páginas de leitura já temos um dos momentos de mais agonia.


O livro conta a história de Jamie Morton e sua ligação com Charles Jacobs, e começa quando ele ainda era um garoto de seis anos. O elo entre os dois já é formado de cara, que nem amor a primeira vista. Até que, algum tempo depois, o reverendo passa por uma experiência traumática, e acaba indo embora da cidade.

É aí que começa a segunda parte do livro. Anos depois, Jamie é um músico viciado em heroína, que vive na estrada. Entre um trabalho e outro, ele reencontra o reverendo Jacobs, e novamente a ligação entre os dois se torna evidente.

O livro é narrado por Jamie que, com mais de 50 anos, tenta superar as experiências que teve enquanto trabalhou para o reverendo Jacobs, como forma de pagar pela ajuda do religioso. A história culmina em uma revelação perturbadora a respeito da força da eletricidade, energia tão admirada por Jacobs.

A leitura de Revival é rápida e fluida, assim como a maioria das obras de King (fora a Torre Negra, que depois resenho). As 376 páginas do livro prometem emoção, muito mistério, e pelo menos umas três noites de insônia.

Já leu Revival? Conte aí nos comentários o que achou!





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3 comentários

  1. Respostas
    1. Aiii meu deus... estou vendo hoje seu comentário! te dou todos os livros, amiguinhoooooooooooo! <3

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